sábado, 8 de novembro de 2014

Lewis Carroll (o criador do conto de "Alice no país das maravilhas )



CONHEÇA A HISTORIA DE LEWIS CARROLL O CRIADOR DO CONTO ALICE NO PAIS DAS MARAVILHAS.

Charles Lutwidge Dodgson, mais conhecido pelo seu pseudônimo Lewis Carroll , foi um romancista, contista, fabulista, poeta, desenhista, fotógrafo, matemático e reverendo anglicano britânico. Lecionava matemática no Christ College, em Oxford. É autor do clássico livro Alice no País das Maravilhas, além de outros poemas escritos em estilo nonsense ao longo de sua carreira literária, que são considerados políticos, em função das fusões e da disposição espacial das palavras, como precursores da poesia de vanguarda.




Desde criança, Lewis Carroll recebeu de seu pai uma educação religiosa, pois tencionava vê-lo seguir essa carreira. Carroll desviou-se de vez da carreira sonhada pelo pai em Janeiro de 1851, quando ingressou na Universidade de Oxford. Durante o tempo em que estudou na Universidade de Oxford, ele sempre se mostrou bastante interessado e esforçado, tanto que chegou a ganhar uma medalha de honra ao mérito. Devido o seu desempenho como matemático, ao acabar o seu curso, foi convidado pela universidade para trabalhar lá como professor de matemática



A história de Alice no País das Maravilhas originou-se em 1862, quando Carroll fazia um passeio de barco no rio Tâmisa com sua amiga Alice Pleasance Liddell (com 10 anos na época) e as suas duas irmãs, sendo as três filhas do reitor da Christ Church. Ele começou a contar uma história que deu origem à atual, sobre uma menina chamada Alice que ia parar a um mundo fantástico após cair numa toca de um coelho. A Alice da vida real gostou tanto da história que pediu que Carroll a escrevesse.

Lewis e Alice Liddell


Dodgson atendeu ao pedido e em 1864 surpreendeu-a com um manuscrito chamado Alice's Adventures Underground, ou As Aventuras de Alice Embaixo da Terra, em português. Mais tarde ele decidiu publicar o livro e mudou a versão original, aumentando de 18 mil palavras para 35 mil, notavelmente acrescentando as cenas do Gato de Cheshire e do Chapeleiro.


A tiragem inicial de dois mil exemplares de 1865 foi removida das prateleiras, devido a reclamações do ilustrador John Tenniel sobre a qualidade da impressão. A segunda tiragem esgotou-se nas vendas rapidamente, e a obra se tornou um grande sucesso, tendo sido lida por Oscar Wilde e pela rainha Vitória e tendo sido traduzida para mais de 50 línguas.

Em 1998, a primeira impressão do livro (que fora rejeitada) foi leiloada por 1,5 milhão de dólares americanos.

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